O gás de cozinha (GLP) é elemento fundamental na vida de milhões de pessoas no mundo todo. Isso porque é através dessa substância que se torna possível cozinhar alimentos, não apenas nos ambientes familiares como também em estabelecimentos comerciais, como restaurantes e lanchonetes.
Após uma longa trajetória de altas, o preço do gás de cozinha começou a cair para alegria de milhões de brasileiros.
A Petrobras anunciou uma nova mudança nos preços dos cilindros, e isso vai afetar diretamente o bolso do consumidor brasileiro. De acordo com as informações propostas, a redução faz parte da política de preços da Petrobras, que tende a seguir uma ponderação ao mercado.
“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, informou a companhia.

Essa é a quinta queda consecutiva. O último anúncio de mudança no preço havia sido em novembro, o preço do GLP havia sido reajustado, em uma baixa de 5,2%. Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), no início de dezembro a média de preço por botijão de 13 quilos no Brasil é R$ 109,75. O maior valor ficava em R$ 150 e o menor, R$ 80. Hoje começou a valer outra redução de preço pela empresa, a da gasolina e do diesel. O diesel vai ficar R$ 0,40 mais barato, de R$ 4,89 para R$ 4,49 o litro — um desconto de 8,17%. A gasolina vai cair 6,09% ou R$ 0,20, passando de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro.
A Queda nos preços do Gás de Cozinha:
A queda anunciada é de 5,3% no valor do gás de cozinha , considerando a substância vendida em suas refinarias, a partir do dia 8 de dezembro.
Desse modo, em virtude da nova redução, o valor do quilo passou de R$ 3,7842 para R$ 3,5842. Considerando o valor médio de um botijão de 13 kg, portanto, o total é de R$ 46,59. Contudo, esse é o valor que chega até as distribuidoras, não até os consumidores.
Já em relação ao novo preço para os consumidores, o valor caiu cerca de R$ 0,3%. Ou seja, o preço saiu de R$ 110,019 para R$ 109,85. A ponderação da média de preços é definida com base nas informações dispostas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Para entender melhor, antes de tudo é preciso saber qual o processo necessário para que o gás de cozinha chegue até a cozinha dos consumidores. Bem, a substância passa pela Petrobras, onde acontece o processo de refinaria, ou seja, para que esteja apto a ser usada pelas mais diversas famílias e estabelecimentos.
Após isso, a Petrobras realiza o processo necessário para a venda do gás de cozinha, onde acontece o repasse para as distribuidoras, portanto, essas distribuidoras são as responsáveis por fazer todo o percurso até o consumidor, desde transporte, venda, entrega, além do valor acrescentado que é referente ao lucro das empresas que estão envolvidas nas cadeias de distribuição do gás de cozinha, diversas outras questões, como imposto por exemplo.

Por esse motivo, o valor que chega ao consumidor é um tanto quanto mais alto do que para as distribuidoras. Isso porque, é preciso considerar justamente todo o trabalho de distribuição acerca do transporte e da venda do gás pelo país.
Contudo, o que mais interessa em todo esse processo é o valor que chega para os consumidores. Com a modificação nos preços, é esperado que o público também receba a redução da quantia.
Logo, o preço médio do gás de cozinha diminuiu cerca de 0,3%. Assim, ele passa de R$ 110,19 para R$ 109,85. De acordo com a pesquisa realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Vale lembrar que os últimos tempos não foram bons para os consumidores. Isso porque até o mês passado, os valores do GLP vinham em trajetória de alta: em março, o gás de cozinha vendido pela Petrobras havia sido reajustado em 16,1%. Em outubro do ano passado, a alta havia sido de 7,2%. E em julho do mesmo ano, de 6%.
Dados divulgados este mês pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostraram que julho teve o menor consumo de gás de cozinha dos últimos 11 anos, superando inclusive a queda registrada no primeiro semestre, quando já havia sido registrado um recuo de 4,5% na demanda, informou o Observatório Social do Petróleo (OSP).
De acordo com o levantamento atualizado pela ANP até julho de 2022, a queda na venda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) foi de 10,9% em comparação com o mesmo mês de 2021.
Gás de Cozinha:
Além disso, é válido dizer que o cilindro de gás passou por altos valores, considerando um certo período do ano, esses aumentos não apenas atingiram o preço do gás que chegava a casa dos brasileiros comuns, mas também o preço dos combustíveis, como gasolina e etanol.
Com tantas altas, uma forma de garantir que brasileiros em situação de vulnerabilidade social tenham direito ao gás de cozinha foi criado o programa social Vale-Gás. Essa opção está disponível para diversas famílias que possuem baixa renda.
O Ministério da Cidadania repassou neste mês de dezembro pela última vez no ano. Assim, a parcela deve chegar para a população na quantia de R$ 109 aproximadamente. Vale lembrar que no meio do ano uma Proposta de Emenda à Constituição mudou temporariamente as regras.
Dessa forma, originalmente a quantia era de 50% para aqueles que são beneficiados pelo programa. Porém, desde a aprovação da PEC, essas pessoas começaram a receber o valor médio total do produto. Vale lembrar que a quantia é referente a um botijão de gás de cozinha de 13 quilos.
Atualmente, existem cerca de 5,9 milhões de famílias que podem receber o valor disponível, que logo será disponibilizado junto ao Auxilio Brasil.
Apesar da redução nos valores do produto há cerca de três semanas, o custo ainda pesa no bolso do consumidor, mas essa subsequentes quedas trazem esperança ao Brasileiro que sofreu tanto durante todo o ano com a subida dos preços de um item tão essencial na subsistência das famílias.