Nesta segunda-feira (13), o Rock Brasileiro amanheceu em luto com a notícia da morte do baixista dos Raimundos, José Henrique Campos Pereira, mais conhecido como Canisso, aos 57 anos.

Canisso, baixista dos raimundos
Canisso durante o João Rock 2019 – Divulgação: Érico Andrade/G1

Causa da morte

Infelizmente, o músico Canisso faleceu após sofrer uma queda provocada por um desmaio. Embora ainda não tenha havido um comunicado oficial sobre a causa da morte, o portal G1 confirmou que o artista foi levado ao hospital, mas não resistiu.

A notícia da morte repentina do músico chocou seus fãs, que expressaram sua tristeza e solidariedade nas redes sociais. Tico Santa Cruz escreveu uma mensagem emocionante para Canisso, desejando-lhe muita luz em sua jornada e oferecendo apoio à sua família.

No entanto, alguns fãs estão inconformados com a falta de informações sobre o que aconteceu com Canisso. Eles estão fazendo perguntas e expressando sua tristeza pela perda de um artista tão jovem. Todos nós esperamos que as informações sejam esclarecidas em breve e que a família e amigos do Canisso encontrem conforto e paz durante esse momento difícil.

Quem era Canisso?

Canisso foi um dos fundadores dos Raimundos, uma das grandes bandas do rock brasileiro, que fez sucesso nos anos 90 com uma sonoridade roqueira pesada, de punk e hardcore, misturada com elementos da música brasileira, em especial o forró, e letras cheias de sacanagem e deboche.

Nascido em São Paulo, Canisso foi criado entre a capital paulista, o Rio de Janeiro e Brasília, onde morou a maior parte de sua vida. Ele começou a tocar ainda criança, na capital federal, com o violão da irmã.

Por ser um pouco mais velho que os outros integrantes dos Raimundos, o baixista acompanhou o surgimento da cena de rock de Brasília dos anos 80, com bandas como Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial.

A história por trás de um dos maiores sucessos de Raimundos

Canisso morre aos 57 anos
Raimundos – Marquim, Digão, Fred, Canisso e Caio

Canisso conheceu Digão, guitarrista nos anos 90 e atual vocalista dos Raimundos, e Rodolfo, vocalista que deixou a banda em 2001, numa época em que os três moravam na mesma vizinhança.

Eles começaram a tocar juntos no fim dos anos 80, tendo bandas punk, como Ramones e Dead Kennedys, como influências. Um dos motivos que fizeram Canisso querer ter uma banda foi conquistar a mulher com quem depois ele se casou e teve quatro filhos, Adriana Vilhena.

Raimundos – Mulher de Fases

“Mulher de Fases”, um dos maiores sucessos dos Raimundos, foi inspirada no relacionamento do casal. Depois de uma breve separação na virada das décadas de 80 e 90, a banda voltou a tocar junta e a fazer shows.

Poucos anos depois, o então quarteto, com Fred Castro na bateria, além de Canisso no baixo, Digão na guitarra e Rodolfo nos vocais, gravou uma fita demo, com suas primeiras composições.

O material chegou até João Gordo, líder dos Ratos de Porão, e depois ao produtor musical Carlos Eduardo Miranda, que passou a trabalhar com os integrantes dos Titãs na criação de um selo voltado a novos artistas.

Banguela, braço da Warner comandado por Miranda, apostou nos Raimundos. O quarteto gravou o primeiro álbum com instrumentos emprestados pelos Titãs. Canisso, por exemplo, tocou o baixo de Nando Reis.

Uma perca irreversível para o Rock Brasileiro

“Raimundos”, disco de estreia dos Raimundos, saiu em 1994 e foi um sucesso instantâneo, vendendo mais de 100 mil cópias logo em seu primeiro ano. Puxado por músicas como “Puteiro em João Pessoa (Roda Viva)”, “Selim” e “Nêga Jurema”, o álbum colocou os Raimundos no mapa do rock nacional e projetou a banda para o mundo todo.

O sucesso da banda continuou com o segundo álbum, “Lavô Tá Novo” (1995), que trouxe hits como “I Saw You Saying (That You Say That You Saw)”, “Eu Quero Ver o Oco” e “Reggae do Manero”. Com o terceiro disco, “Cesta Básica” (1996), os Raimundos se consolidaram como uma das principais bandas do rock brasileiro e alcançaram um público ainda maior.

A partir daí, a banda continuou a fazer sucesso, com álbuns como “Lapadas do Povo” (1997) e “Kavookavala” (2002), mesmo após a saída de Rodolfo em 2001. Canisso permaneceu na banda até o fim, em 2017, participando de mais de dez discos e turnês pelo Brasil e pelo mundo.

Além de músico, Canisso também era empresário e produtor musical. Ele produziu álbuns de bandas como Rumbora e Maskavo Roots, e fundou a gravadora Borandá, que lançou artistas como a banda brasiliense Scalene.

A morte de Canisso é uma perda muito grande para o rock brasileiro e para seus fãs, que hoje prestam homenagens ao baixista nas redes sociais. Sua música e seu legado, no entanto, continuarão a inspirar gerações de músicos e fãs de rock no Brasil e no mundo.

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