Uma prática cada vez mais comum atualmente é o chamado ghosting: Você conhece uma pessoa, começam a conversar, interagir, marcam um belo encontro, “iniciam oque parece ser uma relação”, porém oque parecia estar correndo perfeitamente, acaba no momento em que a pessoa deixa te responder, sem mais nem menos.
A prática está cada vez mais comum nas relações atuais, e tem sido pauta para muitos homens e mulheres em consultórios de terapia (para superar comportamentos de parceiros com traços abusivos).
Para saber mais sobre o ghosting, e entender mais a fundo. Separamos dicas importantes sobre o assunto, além de esclarecer mais sobre o tema. Acompanhe:
Veja mais sobre o Ghosting, um comportamento bastante comum nos aplicativos de paquera, e que tem gerado grande frustração aos usuários que estão em busca de um relacionamento.
No EUA, foi criado o termo ghosting, é basicamente derivado da palavra ghost (que significa fantasma). O termo justifica o “desaparecimento” da pessoa após determinado período de relação, na qual o indivíduo some sem dar motivos ou explicações.
O termo que segundo usuários de aplicativos amorosos, parece ser até “cômico” se não fosse trágico, se tornou popular em meados de 2015, onde parece ter “aumentado o número de práticas” desse tipo de comportamento de fuga, e abrupto corte em qualquer tipo de comunicação. Considerando ainda que na maioria dos casos documentados, essas relações afetivas começam por intermédio de aplicativos de relacionamento, que facilitam ainda mais a prática do ghosting. Entenda:
Ghosting e suas reais consequências
Ao que tudo indica a história sobre a prática do ghosting, segundo psicanalistas, é tão doloroso tanto para pessoas que o praticam, quanto para pessoas que sofrem este tipo de golpe.
Geralmente quem é abandonado, busca encontrar explicações para o “ocorrido”, tenta entender os motivos do “abandono” da relação, e muitas vezes em casos extremos, sofre com problemas psicológicos em decorrência do fato, como depressão e até crises de ansiedade.
Por outro lado, a pessoa que não rompeu a relação, e apenas praticou o ghosting, depois de um tempo vai sofrer com o remorso de não ter terminado dignamente o relacionamento, e nestes casos, segundo especialistas no assunto, a pessoa também pode sofrer danos de nível psicológico, relacionados a culpa.
Geralmente esta prática acontece por medo do indivíduo praticante do ghosting. Em muitos casos a pessoa tem medo de ser confrontado, medo de dar explicações sobre o que acontece, motivações do término, e em muitos o ghosting para quem o prática, é uma maneira mais “prática” para não sofrer e não fazer o outro sofrer, em um primeiro momento.
No entanto oque parece ser uma atitude desumana com o parceiro, também parece ter consequências para os praticantes, afinal em um estudo publicado pelo Instituto YouGov para o Huffington Post, cerca de 13% das pessoas que admitiram praticar este tipo de comportamento, também admitiram sofrer muito após a prática.
Novas tecnologias e aplicativos, um facilitador
O ghosting ainda é cada vez mais documentado e falado, devido a grande parte das pessoas do mundo atual se conhecerem e se relacionarem por meio de aplicativos de relacionamento.
Oque parece ser uma nova era, também facilita muito a pratica do ghosting, que também é um comportamento do mundo virtual, afinal com o mundo digital em plena disposição, a maioria das pessoas se interessa de fato cada vez menos, por relacionamentos reais, segundo psicoterapeutas que estudam estes casos.
O motivo da prática pode ser mais profundo do que parece
Em uma “pesquisa” documentada em Massachusets, foram investigados casos de pessoas que praticavam ghosting, o objetivo do estudo, era identificar as possíveis histórias e motivações que levava as pessoas a praticarem este comportamento, sobre o que de fato, elas tinham em “em comum”.
Oque surpreendeu pesquisadores, foi justamente as decepções que estas pessoas guardavam de antigos parceiros, afinal, muitas delas afirmaram ter sido ao longo de suas vidas “ignoradas” por pessoas nas quais julgavam importantes, além de terem sofrido com términos de relacionamentos, e possíveis “traumas” que não foram processados de maneira correta, segundo análise dos especialistas.
Os problemas ainda poderiam ter sido fruto de traumas de infância, além de “gatilhos acionados dentro da relação que sofre o ghosting”, na qual alguns afirmavam que ao menor sinal de “afastamento do parceiro” era acionado uma espécie de gatilho de “rejeição”, na pessoa que pratica o ghosting, e para se proteger do término, a pessoa abandonava a relação “antes”, a fim de não correr o risco de ser ela a “abandonada”, evitando assim reviver seu trauma.
Oque mais parece na verdade ser um típico comportamento abusivo, segundo especialistas é frustrante e se deve sempre lidar com o problema buscando ajuda pscológica profissional, na Wikihow você encontra 13 dicas de auto ajuda, para lidar com o fato caso ele aconteça, em casos de amizades e parceiros amorosos.
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