Pedro Rodrigues Filho, nascido em 29 de outubro de 1954, mais conhecido como Pedrinho Matador, foi o maior serial Killer do Brasil até hoje, tendo confessado a autoria de mais de 100 homicídios.

Pedrinho Matador - O maior assassino do Brasil
Divulgação – I9post

A história de Pedrinho Matador

Nascido em uma família pobre e desestruturada, Pedrinho teve uma infância conturbada, marcada pela violência doméstica e pelo abuso sexual. Aos nove anos, deu uma de aventureiro e fugiu de casa, indo parar na casa dos padrinhos em Santa Rita do Sapucaí.

Mas isso não durou muito, porque logo ele fugiu novamente e foi parar em São Paulo, onde começou a praticar roubos pelo centro e zona leste da cidade.

A coisa foi ficando cada vez mais pesada e, aos 11 anos, ele matou um traficante em Itaquera. E não parou por aí não, na verdade estava apenas começando porque ele também acabou com o irmão e o cunhado do cara.

Em uma entrevista para a revista Época, ele contou que tinha vontade de matar desde os 13 anos. Em um episódio marcante, Pedro quase matou seu primo, um adolescente que tinha a mesma idade que ele na época.

Aos 14 anos, ele matou o vice-prefeito de Alfenas, em Minas Gerais, porque o cara tinha demitido o seu pai. Depois disso, ele também matou um vigia que achava que era o verdadeiro ladrão.

O ataque foi brutal e Pedro desferiu várias facadas no corpo do primo. Os pais do adolescente tentaram intervir, mas não conseguiram impedir a fúria de Pedro. Quando a polícia chegou ao local, encontraram o adolescente em estado crítico, com múltiplas feridas e correndo o risco de morrer.

Felizmente, o primo de Pedro sobreviveu ao ataque, mas ficou com cicatrizes e traumas físicos e psicológicos que durariam para sempre. O próprio Pedro mais tarde afirmou que este episódio foi um dos momentos mais violentos de sua vida, e que ele estava prestes a matar seu primo naquele dia.

A causa da briga entre os dois primos não é clara, mas é relatado que ela começou por causa de uma bicicleta. Durante a discussão, Pedro, que era conhecido por sua raiva incontrolável, atacou seu primo com uma faca de cozinha.

Depois dos crimes em Alfenas, Pedrinho foi para Mogi das Cruzes, onde começou a roubar bocas-de-fumo e a matar traficantes. Foi lá que ele conheceu a Botinha, viúva de um líder do narcotráfico, e os dois foram morar juntos.

Ele acabou assumindo as tarefas ilícitas do ex-marido de Botinha e, logo em seguida, foi “obrigado” a eliminar alguns rivais, matando três deles. Só que a polícia acabou matando a Botinha e Pedrinho teve que fugir.

Algum tempo depois, Pedrinho acabou se envolvendo com a Maria Aparecida Olímpia, por quem ele dizia estar apaixonado, e ela chegou a engravidar, mas perdeu o bebê.

Depois, Pedrinho a encontrou morta a tiros e aí a coisa ficou ainda mais feia. Ele torturou e matou várias pessoas para saber quem tinha cometido o crime.

Pedrinho torturou e matou várias pessoas para descobrir quem havia matado Maria, e quando descobriu que era um traficante rival, invadiu uma festa de casamento com quatro amigos e matou não só o assassino de Maria, mas outras seis pessoas e deixou 16 feridas. Ele ainda não havia chegado à maioridade nessa época.

Divulgação – I9post

Prisão

Pedrinho foi preso em 1973, com 18 anos, depois de ser condenado a 128 anos de prisão. Mas, na cadeia, as coisas não ficaram mais calmas. Ele matou um monte de gente lá dentro.

Na prisão, ele se envolveu em diversas brigas e assassinatos, ganhando a fama de ser um dos presos mais perigosos do país.

Morte

Pedrinho Matador foi alvejado e morto, em frente à sua residência em Mogi das Cruzes, dia 5 de março de 2023, aos 68 anos.

A prisão e a morte de Pedrinho Matador trazem à tona questões importantes sobre a justiça e a punição no país, especialmente em relação às condições desumanas e pouco eficazes do sistema prisional brasileiro.

Justiça com as próprias mãos

Segundo ele, eram sempre as “pessoas que não prestavam”. Em uma prisão em Araraquara, ele matou com uma faca sem fio um homem que havia assassinado sua irmã.

Além disso, Pedrinho contou em entrevista que matou o pai com uma peixeira, depois de descobrir o que ele havia feito com sua mãe. Ele também afirmou ter um revólver preso à cintura, mas preferiu usar a peixeira. Para ele, as pessoas que ele matava não prestavam e mereciam morrer.

Sua história é um exemplo de como a violência e a criminalidade podem se desenvolver em uma pessoa desde a infância, e como isso pode levar a uma vida destrutiva e sem esperança.

Isto levanta diversas reflexões sobre a violência e a criminalidade no Brasil. Em primeiro lugar, é importante destacar a influência do contexto social e familiar na trajetória de vida do criminoso.

Tudo isso evidencia, não apenas falta de empatia, mas também a falta de políticas públicas efetivas para prevenir a violência e combater o crime. Pedrinho atuou como matador de aluguel por décadas, sem que as autoridades conseguissem capturá-lo.

Isso mostra a fragilidade do sistema de segurança pública no país, que muitas vezes não é capaz de garantir a proteção da população e punir os criminosos de forma adequada.

Falência do sistema prisional e a urgência por políticas públicas efetivas contra a criminalidade no Brasil.

Por outro lado, a história de Pedrinho Matador também suscita questionamentos sobre a justiça e a punição. Pedrinho foi condenado a uma pena de 400 anos de prisão, mas muitos argumentam que essa punição é inútil, já que ele dificilmente viveria tempo suficiente para cumprir a sentença.

Além disso, há críticas ao sistema prisional brasileiro, que é frequentemente criticado por sua superlotação, falta de condições dignas de vida para os detentos e pouca efetividade na ressocialização dos presos.

Por fim, é importante destacar que a história de Pedrinho Matador não é única no Brasil. O país possui um histórico de violência e criminalidade que afeta milhões de pessoas todos os dias.

Para combater essa realidade, é necessário investir em políticas públicas que abordem as causas da criminalidade, como a desigualdade social, o abandono familiar, a falta de acesso à educação e à saúde, entre outros fatores.

A história de Pedrinho Matador é chocante e revela a complexidade da criminalidade no Brasil. Sua infância marcada pela violência doméstica e abuso sexual evidencia a importância de uma rede de proteção social eficiente, capaz de identificar e intervir em situações de risco.

O envolvimento de Pedrinho com o crime também destaca a necessidade de políticas públicas mais efetivas para prevenir a violência e combater o tráfico de drogas e outras atividades criminosas.

É fundamental que o Brasil invista em medidas preventivas e de ressocialização, garantindo que os indivíduos que cometeram crimes tenham a oportunidade de se reintegrar à sociedade de forma justa e digna.

A história de Pedrinho Matador é uma lembrança sombria da realidade da violência no Brasil, mas também é um lembrete de que é possível fazer melhor. É preciso continuar lutando por uma sociedade mais justa e segura para todos.

Veja também

Você já se sentiu inseguro ou com baixa autoestima em algum momento da vida? Todos nós já passamos por isso, mas não precisa ser assim!

Se você quer aprender a construir e fortalecer sua autoestima, recomendamos fortemente que você leia este artigo.

Nele você encontrará informações práticas e acessíveis sobre o que é a autoestima, como ela afeta nossa vida e como podemos construí-la de forma saudável.

Além disso, você aprenderá técnicas e exercícios simples para aumentar sua confiança e autoestima. Não deixe que a baixa autoestima te impeça de alcançar seus objetivos e ser feliz.

Autoestima: O que é e como conquistá-la?

Artigo anteriorSaiba como montar looks com as cartelas de cores Outono: Entenda a diferença entre outono quente, suave e escuro
Próximo artigoSkincare: Inclua na sua rotina
Empresária - CO-Fundadora do grupo JGMC somos especializados em produção de conteúdo, mais informações no site: https://jgmc.tech

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui