Nesta terça-feira (13), o Brasil iniciou a campanha de vacinação contra a Monkey Pox, também conhecida como varíola dos macacos. A Vacina Monkey Pox será focada em grupos de risco para as formas graves da doença, como pessoas vivendo com HIV/Aids e profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus.

Além disso, a vacina também será aplicada em pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco.

A doença já teve 10.301 casos confirmados no país e a campanha de vacinação tem cerca de 47 mil doses disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI) para uso na população, com indicação de duas doses para cada pessoa.

Se você está se perguntando se deve ou não tomar a vacina, continue lendo este artigo para descobrir mais informações.

O que é a Monkey Pox?

A Monkey Pox é uma doença infecciosa rara, causada por um vírus da família do Orthopoxvírus. A doença é semelhante à varíola, com sintomas que incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, fadiga, glândulas inchadas e erupções cutâneas, que podem evoluir para bolhas e feridas.

A transmissão da doença pode ocorrer por contato com animais infectados, como macacos e roedores, ou por contato direto com a pele, sangue, fluidos corporais ou objetos contaminados de pessoas infectadas.

Quem deve se vacinar?

Vacina Monkey Pox
Foto Divulgação: ALAIN JOCARD / POOL / AFP

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação contra a Mpox nesta primeira fase da campanha focará em grupos de risco para as formas graves da doença e profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus. Entre as pessoas que deverão receber a vacina estão:

  • Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHA) com status imunológico identificado pela contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses;
  • Profissionais de laboratório que trabalham diretamente com Orthopoxvírus em laboratórios com nível de biossegurança 3 (NB-3), de 18 a 49 anos de idade;
  • Pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas, prováveis ou confirmadas para Mpox, cuja exposição seja classificada como de alto ou médio risco, conforme recomendações da OMS.

Quem não deve se vacinar?

  • Quem já foi diagnosticado com a Mpox ou apresentar uma lesão suspeita no momento da vacinação não deverá receber a dose;
  • Além disso, é recomendado um intervalo de 30 dias com qualquer vacina previamente administrada para a vacinação pré-exposição;
  • Em situação de pós-exposição, cujo principal objetivo é bloqueio da transmissão, a recomendação é que a aplicação seja realizada independentemente da administração prévia de qualquer imunobiológico.

Como é a administração da vacina?

A vacina contra a Monkey Pox é administrada em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas. A vacina é aplicada no músculo deltóide do braço, e pode causar reações comuns de vacinas, como dor no local da aplicação, febre baixa, mal-estar e dor muscular.

É importante que a pessoa que recebe a vacina informe ao profissional de saúde sobre seu histórico de saúde e se já teve alguma reação alérgica a vacinas anteriores.

É seguro tomar a vacina?

Foto Divulgação: MARIO TAMA/AFP

A vacina contra a Monkey Pox é segura e eficaz, e foi desenvolvida pelo Instituto Evandro Chagas, do Pará. Ela foi testada em animais e em humanos, e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no Brasil.

A vacina não contém o vírus vivo, e sim um fragmento do vírus que estimula a produção de anticorpos no organismo. É importante ressaltar que a vacinação é uma medida importante para prevenir a disseminação da doença e proteger a população em risco.

Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que as pessoas continuem seguindo as medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência, usar máscaras em locais públicos, evitar aglomerações e manter o distanciamento social.

A campanha de vacinação contra a Monkey Pox é uma medida importante para proteger as pessoas em risco de desenvolver formas graves da doença. A vacina é segura e eficaz, e deve ser administrada em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.

É importante que as pessoas que fazem parte dos grupos de risco busquem a vacinação, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. Além disso, é fundamental que a população continue seguindo as medidas de prevenção para evitar a disseminação da doença.

Monkey Pox: Distribuição Geográfica

A Monkey Pox foi relatada pela primeira vez em 1958, em macacos do Quênia. Desde então, a doença tem sido identificada em humanos em vários países da África Central e Ocidental.

Em 2003, houve um surto da doença na República Democrática do Congo, que se espalhou para Angola, Costa do Marfim, República do Congo, Guiné-Bissau, Libéria, Nigéria e Sudão. Desde então, casos esporádicos foram relatados em humanos em outros países, como Camarões, Gabão, Gana, Sierra Leone e Sudão do Sul.

No Brasil, a doença foi detectada pela primeira vez em 2018, em uma pessoa que havia viajado recentemente para a Nigéria. A partir disso, vários casos foram confirmados em humanos e em primatas. A campanha de vacinação contra a Monkey Pox é uma medida importante para prevenir a disseminação da doença no país e proteger a população em risco.

Reportagem sobre a Monkey Pox – Record News

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